Vereadora de MT é cassada e se torna inelegível por 8 anos por compra de votos e caixa 2

  • 09/07/2025
(Foto: Reprodução)
Monnize Costa (União Brasil) e o pai Eder de Moraes Dias respondem por abuso de poder econômico, compra de votos e arrecadação e gastos ilícitos de recursos, durante as eleições de 2024. Vereadora Monnize Costa (União Brasil) e o pai Eder de Moraes Dias Reprodução A Justiça Eleitoral de Mato Grosso cassou o diploma e anulou os votos atribuídos à vereadora de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, Monnize Costa (União Brasil), nesta quarta-feira (9), por abuso de poder econômico, compra de votos e arrecadação e gastos ilícitos de recursos. A decisão ainda tornou inelegíveis por oito anos, ela e o pai, o ex-secretário da Fazenda Eder de Moraes Dias, apontado como operador financeiro da campanha. O g1 entrou em contato com a parlamentar, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. ☑️ Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Eles ainda foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 53.205,00. O juiz Raul Lara Leite, da 7ª Zona Eleitoral comunicou oficialmente a Câmara Municipal e ordenou o envio do processo ao Ministério Público Eleitoral, que deve avaliar a abertura de ação penal pelos crimes apurados. Durante as investigações, foi encontrado um caderno de anotações contendo diversos registros de pagamentos paralelos, valores combinados com eleitores e gastos não declarados. Uma das provas traz a assinatura de um eleitor ao lado de uma anotação que citava "20 votos = R$ 5.000". Em defesa, o eleitor alegou que a informação já constava no caderno quando assinou, mas não convenceu o juiz, que entendeu como compra de votos. Também foram apreendidos R$ 6 mil em espécie no quarto de hotel onde Eder estava hospedado, às vésperas da eleição. Além de despesas simuladas e omissão de gastos com material de campanha. Ex-secretário é condenado a 18 anos de prisão e multa de R$ 136 milhões por corrupção e lavagem de dinheiro em MT Condenado a 18 anos de prisão, ex-secretário de MT deve responder em liberdade e recorre para não pagar indenização STJ nega pedido de defesa de Eder Moraes e mantém uso de tornozeleira eletrônica Conforme a Justiça, o valor total de campanha anotado no caderno variava de R$ 250 mil a R$ 300 mil, o que supera o teto legal de R$ 39.426,22. A decisão atende aos pedidos feitos em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta pelo candidato Edimilson Freitas (PL). Ele concorria ao cargo de vereador nas eleições e perdeu para Monnize. Monizze é médica, pós-graduada em pediatria e foi eleita vereadora por Diamantino em 2024, com 377 votos (2,94%). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela declarou patrimônio de R$ R$ 1.024.617,85.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/07/09/vereadora-de-mt-e-cassada-e-se-torna-inelegivel-por-8-anos-por-compra-de-votos-e-caixa-2.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 5

top1
1. Heat Waves

Glass Animals

top2
2. STAY

Justin Bieber

top3
3. Imagine Dragons x J.I.D

Enemy

top4
4. GAYLE

​abcdefu

top5
5. Envolver

Anitta

Anunciantes